Este edifício foi profundamente alterado durante o século XX. Hoje podemos ainda observar alguns restos do entablamento e frontões com os respectivos remates, que foram reutilizados na remodelação e nos permitem atribuir a construção da antiga igreja a meados do século XVIII.domingo, 29 de novembro de 2009
IGREJA PAROQUIAL
Este edifício foi profundamente alterado durante o século XX. Hoje podemos ainda observar alguns restos do entablamento e frontões com os respectivos remates, que foram reutilizados na remodelação e nos permitem atribuir a construção da antiga igreja a meados do século XVIII.
HISTÓRIA DA FREGUESIA
Por Nespereira passou a velha linha-férrea de Penafiel à Lixa, podendo ainda hoje observar-se o apeadeiro que servia a população local. Com a falência da companhia que geria este empreendimento, os carris foram esquecido, mas logo levantados e aproveitados, entre outras coisas, para servir de traves às típicas vinhas de ramada.
Em 1082, Toda Ermiges legou ao Mosteiro de Vilela vários bens e propriedades entre as quais metade da igreja de Nespereira. Este constitui o primeiro documento conhecido desta freguesia.
A 30 de Março de 1131, o Infante D. Afonso, doou a Afonso Pais, Prior do Mosteiro de Vilela, e a sua mulher Teresa, a "villa" de Nespereira. Em 1146, o clérigo Miguel Pires deixou ao Mosteiro de Vilela a herdade que comprara a Gonçalo Gosendes nesta freguesia, e um casal em São João.
No levantamento ordenado por D. Afonso III, as testemunhas referem que a igreja de "Sancti Johannis de Nesperaria" era de herdadores e do mosteiro de Vilela.
Não há registos desta freguesia nas Memórias Paroquiais, sendo que nesta altura a freguesia era termo do concelho de Lousada, pertencente à Comarca de Barcelos, e o pároco é mencionado como vigário apresentado pela Real Colegiada de Guimarães.
Segundo Victor Magalhães, Nespereira passou para o julgado de Penafiel a 21 de Março de 1835. No almanaque eclesiástico "Era d'apresentação alternada do Papa, Bispo, Monges de S. Bento do Mosteiro de Bustello, e dos Cónegos Regrantes do Mosteiro da Serra, com a singularidade de que Janeiro pertencia ao Pontífice, Fevereiro ao Prelado, Março aos Monges e Cónegos".
Em 1082, Toda Ermiges legou ao Mosteiro de Vilela vários bens e propriedades entre as quais metade da igreja de Nespereira. Este constitui o primeiro documento conhecido desta freguesia.
A 30 de Março de 1131, o Infante D. Afonso, doou a Afonso Pais, Prior do Mosteiro de Vilela, e a sua mulher Teresa, a "villa" de Nespereira. Em 1146, o clérigo Miguel Pires deixou ao Mosteiro de Vilela a herdade que comprara a Gonçalo Gosendes nesta freguesia, e um casal em São João.
No levantamento ordenado por D. Afonso III, as testemunhas referem que a igreja de "Sancti Johannis de Nesperaria" era de herdadores e do mosteiro de Vilela.
Não há registos desta freguesia nas Memórias Paroquiais, sendo que nesta altura a freguesia era termo do concelho de Lousada, pertencente à Comarca de Barcelos, e o pároco é mencionado como vigário apresentado pela Real Colegiada de Guimarães.
Segundo Victor Magalhães, Nespereira passou para o julgado de Penafiel a 21 de Março de 1835. No almanaque eclesiástico "Era d'apresentação alternada do Papa, Bispo, Monges de S. Bento do Mosteiro de Bustello, e dos Cónegos Regrantes do Mosteiro da Serra, com a singularidade de que Janeiro pertencia ao Pontífice, Fevereiro ao Prelado, Março aos Monges e Cónegos".
